Por Amanda Oliveira Mourão [1]
Ouça o texto lido pela própria autora a seguir. O texto completo, em formato escrito, segue logo abaixo.
Não me recordo do primeiro contato que tive com a escrita, mas me lembro de ter sempre em casa papel sulfite e giz de cera, os quais utilizava para desenhar e me divertir. Outra forma de me entreter era com as cantigas de roda que meus pais cantavam para meu irmão e eu, além das histórias de vida vque adorávamos escutar. Havia muitos livros em casa, didáticos e literários, pois meus pais apreciam a leitura e sempre foram muito estudiosos. Apesar de ambos virem de uma família humilde, meus avós sabiam da importância do conhecimento e passaram esses valores aos meus pais, que me repassaram.
Não me recordo do primeiro contato que tive com a escrita na infância, mas lembro-me de ter sempre em casa papel sulfite e giz de cera, os quais utilizava para desenhar e me divertir. Outra forma de me entreter era através das cantigas de roda que meus pais cantavam para meu irmão e eu, além das histórias de vida deles e dos nossos avós, que adorávamos escutar. Havia muitos livros em casa, didáticos e literários, pois meus pais apreciam a leitura e sempre foram muito estudiosos. Apesar de ambos virem de uma família muito humilde e de todas as dificuldades que enfrentaram na vida, meus avós sabiam da importância do conhecimento, do letramento e passaram esses valores aos meus pais, que me repassaram.
Quando ingressei na educação infantil, não me adaptei bem aquele novo ambiente, não me recordo de nenhum aprendizado na primeira escola que frequentei. Naquela época a maioria das minhas tias eram professoras, algumas em uma determinada escola, na qual meus pais decidiram me matricular. Nessa outra escola, lembro-me de ter o meu primeiro contato com as letras e números, de treinar a caligrafia. A minha professora do primário, Estela, nos ensinava de uma forma muito leve e lúdica, o que nos motivava a aprender. Em relação aos letramentos matemáticos, me recordo de levar embalagens vazias de produtos para montarmos um mercadinho fictício e recebíamos uma certa quantia para fazermos compras de brinquedos, para que começássemos a atribuir valor as coisas.
Após aprender a ler, comecei a ganhar livros dos meus pais e tias, com histórias bíblicas, contos de fadas, gibis da turma da Mônica, dentre outros. Durante o meu ensino fundamental, meu pai começou a assinar algumas revistas, que tratavam sobre política, economia e cultura, para me incentivar a ler e adquirir conhecimentos sobre os acontecimentos no Brasil e no mundo. Também tínhamos um Atlas em casa, que utilizava para alguns trabalhos da escola. Além disso, tinha acesso a biblioteca da escola, tanto no ensino fundamental, como no ensino médio e tínhamos um momento específico para leitura de livros literários durante algumas aulas de português.
Ao ingressar na universidade, meu hábito de leitura passou a estar mais relacionado aos materiais didáticos referentes as disciplinas que cursava. Aprendi que era necessário buscar além daquilo que o professor oferecia para aprender de uma maneira mais efetiva, principalmente durante a pós-graduação, em que a aprendizagem se torna mais autônoma. A leitura me proporcionou diversos benefícios ao longo da minha vida, como a melhora da escrita e da capacidade de comunicação, uma melhor compreensão do mundo e o meu desenvolvimento pessoal.
[1] Amanda é graduanda da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) e produziu este relato na disciplina Prática de Leitura e Produção de Textos, ofertada no primeiro semestre de 2023. A organização e edição do material foi feita pelo Projeto de Extensão Aula Digital.
Este trabalho foi orientado pelo professor Carlos Henrique Silva de Castro, com as ricas contribuições na revisão e organização do tutor Marcos Roberto Rocha.