Conectada desde a infância: como a tecnologia digital moldou minha vida

Conectada desde a infância: como a tecnologia digital moldou minha vida
Gabriela dos Santos Cardoso é acadêmica do curso Licenciatura em Educação do Campo (LEC), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Gabriela é da Comunidade Quilombola do Paiol, município de Cristália/MG.

Meu primeiro contato com alguma tecnologia digital foi aos 11 anos. Minha mãe me presenteou com um celular Samsung com tema da Barbie e esse dispositivo não apenas facilitou a comunicação por ligação com ela, mas também marcou meu início no mundo digital. Além disso, ganhei um tablet para meu entretenimento, o que era muito útil, especialmente porque eu passava grande parte do tempo em casa sozinha enquanto minha mãe trabalhava.

Durante minha pré-adolescência e adolescência, esses aparelhos se tornaram ferramentas essenciais para mim. Eu os utilizava para realizar atividades escolares, como pesquisas para as tarefas de casa, além de me divertir com jogos online e assistir a vídeos no YouTube.

Atualmente, meu uso de tecnologias digitais expandiu-se significativamente. Uso-a diariamente para acessar notícias atualizadas, realizar pesquisas acadêmicas e concluir meus trabalhos do curso. Essas ferramentas digitais são muito importantes para me manter informada e também para a comunicação com minha família e amigos. Estou sempre atualizada sobre eventos que acontecem no mundo. As redes sociais que mais frequento são WhatsApp, Instagram e o X antes chamado de Twitter. No entanto, minha participação é principalmente como observadora nessas redes, preferindo manter um perfil mais discreto ou como chama nas redes sociais um perfil “Low profile”.

Acompanhando um dia da minha vida, utilizo a tecnologia digital desde o momento em que acordo pela manhã até a hora de dormir à noite. Sempre estou conectada e com meu celular em mãos. Pela manhã, enquanto tomo meu café, navego pelos sites para ver as últimas notícias do mundo e as fofocas que estão circulando. Durante o dia, continuo mexendo e entrando em redes sociais como WhatsApp, Instagram e outras. À noite, gosto de assistir a séries ou filmes na Netflix ou em outras plataformas.

Quando penso no futuro, tenho a intenção de continuar explorando novas tecnologias que possam aprimorar minha produtividade e adquirir novas habilidades. Quero aprender novas plataformas e ferramentas que facilitem ainda mais minha vida acadêmica, profissional e também proporcionem diversão e entretenimento nos momentos de lazer.

Observo diferenças significativas na forma como diferentes gerações em minha família e entre meus amigos utilizam a tecnologia. Por exemplo, meus avós usam tecnologia de maneira mais básica, limitando-se a fazer ligações, assistir TV e ver vídeos enviados em grupos ou por meio de aplicativos como TikTok e Kwai. Já os mais jovens, como meus amigos e colegas da faculdade, estão constantemente com seus celulares, não apenas para comunicação, mas também para aprender, pesquisar e se divertir. Eles postam fotos, interagem, comentam e curtem publicações.

Quando tenho algum trabalho acadêmico para fazer, reduzo o tempo nas redes sociais e foco em visitar sites com artigos, livros e documentos que me ajudem na realização das tarefas. Busco referências bibliográficas e assisto a vídeos online sobre o assunto. Durante o Tempo Universidade (TU) do curso da LEC (Licenciatura em Educação do Campo), utilizo bastante as tecnologias digitais e suas ferramentas para realizar atividades, trabalhos e apresentações em formato de seminários. Para criar slides de apoio nas apresentações, gosto de usar o aplicativo chamado Canva, que facilita muito o processo.

Minha jornada com as tecnologias digitais não apenas facilitou minha comunicação desde a pré-adolescência, mas também moldou minha percepção sobre elas desde cedo. A habilidade de acessar informações com um clique é incrível. No entanto, ao entrar na graduação, percebi que ainda tinha muito a aprender sobre ferramentas digitais específicas. Por exemplo, precisei aprimorar minhas habilidades para editar e trabalhar com planilhas no Excel. Sempre há algo novo para aprender com as novas tecnologias digitais.

Além das diferenças de idade, percebo que cada cultura utiliza a tecnologia de maneira distinta. Por exemplo, minha família que mora no interior de São Paulo tem hábitos diferentes dos meus familiares aqui em Minas Gerais. Em São Paulo, a tecnologia faz parte do dia a dia deles, sendo mais amplamente utilizada do que aqui em MG, onde vejo que é empregada de forma mais prática. Além disso, as diferenças de idade e gênero também influenciam bastante, com cada grupo preferindo certos tipos de aplicativos e plataformas.

Eu me sinto muito positiva em relação às novas tecnologias porque elas fazem uma diferença enorme na minha vida. Desde o primeiro celular que eu tive até as ferramentas que uso para estudar hoje em dia, elas facilitam minha comunicação, me mantém informada sobre tudo e ajudam muito na minha produtividade. Mas também reconheço que é um desafio ficar sempre atualizada com tantas mudanças e aprender novas coisas o tempo todo.

As minhas experiências positivas incluem o fácil acesso a informações e materiais educativos online, que são ótimos para aprender e na realização dos meus trabalhos acadêmicos. No entanto, às vezes as tecnologias podem causar problemas, como passar tempo demais online e esquecer de viver a vida fora das telas ou até mesmo desaprender a ler um livro físico. Também é importante lidar com conteúdos negativos que podem aparecer em redes sociais para aqueles que gostam de postar ativamente.

Como futura educadora do campo, vejo muitas oportunidades nas tecnologias digitais para transformar a forma como ensinamos. Pretendo usar plataformas online para compartilhar materiais, adaptando-os à realidade da escola e dos estudantes. Além disso, ensinar habilidades digitais importantes para o mundo atual é essencial, levando os multiletramentos para os alunos.

Os gêneros textuais são fundamentais no ensino de Linguagens, são dinâmicos e refletem as mudanças na sociedade e na tecnologia. Os tipos de textos que ensinamos, como cartas ou notícias, mudam ao longo do tempo. Por isso, é essencial não só ensinar os tipos tradicionais, mas também preparar os alunos para novos tipos de textos que surgem com a tecnologia. Isso inclui aprender a escrever e analisar sites e redes sociais. Essas práticas e atividades ajudarão a melhorar o uso e a escrita dos alunos nas tecnologias digitais.

As tecnologias digitais têm transformado significativamente minha vida, não apenas facilitando o acesso à informação, melhorando meus estudos e comunicação, mas também impactando aspectos emocionais e espirituais. Os filmes sempre desempenharam um papel importante para mim, seja como entretenimento ou fonte de reflexão profunda. Um filme que marcou positivamente minha jornada foi “As Aventuras de Pi”, pois me fez refletir profundamente sobre a vida e a fé.

As Aventuras de Pi” é uma obra que mergulha profundamente na jornada espiritual e emocional de seu protagonista, Pi Patel. Perdido no mar em um bote salva-vidas com um tigre de Bengala, Pi enfrenta desafios que testam não apenas sua sobrevivência física, mas também sua fé. A narrativa habilmente entrelaça elementos de diferentes religiões, destacando como a fé pode ser uma fonte de força e esperança inabalável, mesmo diante das circunstâncias mais extremas.

A fusão de efeitos visuais avançados com a narrativa envolvente de Yann Martel criou um mundo cinematográfico que não apenas ilustra os desafios físicos de Pi, mas também visualiza suas jornadas espirituais e emocionais de uma maneira muito emocionante. Deixo aqui a indicação do filme.

Relembrando a minha vida na escola

Relembrando a minha vida na escola

Os textos publicados individualmente nesta página podem ser lidos reunidos nos volumes da coleção Memórias de Letramentos. Para adquirir seu e-book gratuito ou impresso  pelo preço apenas do serviço de gráfica, clique no banner ao lado ou no fim da página.


Adenilda Alves dos Santos, Cristália/MG

No ano de 1994, quando eu tinha quatro anos, eu já frequentava a escola, pois morava na zona rural e minhas irmãs mais velhas iam para a escola e eu não queria ficar em casa; chorava se dissessem que eu não ia. Por isso, me matricularam depois de mais de dois anos de estudo. Na minha casa não havia acesso a textos, somente na escola onde a professora levava os livros.

A professora me incentivava muito. Quando completei sete anos, idade em que fui matriculada, já conhecia várias letras. Lembro que, entre seis e sete anos, tive uma tristeza inesquecível. Estava na escola com minhas irmãs quando um vizinho chegou à minha casa e descobriu que minha mãe havia falecido no chão. Ele gritou para a professora, que estava bem perto da escola, e ela nos dispensou. Ao chegarmos em casa, encontramos meu irmão, que tinha um ano e meio, chorando. Nesse dia, meu pai estava trabalhando.

Depois desse acontecimento, fiquei muito triste, e até hoje sinto essa tristeza. No entanto, devo me esforçar para me conformar. Com o passar dos anos, a tristeza aumentou, pois éramos muito crianças naquela época.

No ano em que comecei a ir à escola, ninguém veio me presentear com livros. Acho que na época era mais difícil, somente nossos professores os tinham. Lembro-me de que aprendi a contar aos sete anos. A professora usava caroços de milho e feijão para nos ensinar. Nessa idade, aprendi a contar até 20. Entrei na escola com quatro anos, mas me matricularam aos sete.

Lembro-me de que conheci as moedas antes de ir à escola, mas não sabia seu valor. Aprendi a conhecer o valor do dinheiro aos dez anos e, com oito, aprendi a ler as horas no relógio. Com dez anos, aprendi a somar e a subtrair, que chamamos de adição e subtração. Nossa, eu adorava e ainda adoro essas continhas!

Depois de algum tempo, comecei a aprender multiplicação e divisão, mas a divisão foi um pouco mais complicada. Eu gostava muito dos problemas matemáticos; achava muito fácil da primeira à quarta série. As continhas eram bem simples na quinta série. Na oitava série, achei mais ou menos, mas aprendi muito com os professores, que eram esforçados e queriam nos ver alfabetizados.

Meu pai não teve estudo suficiente para me ensinar, mas ele sabe ler, escrever e até fazer algumas contas. Nos letramentos matemáticos, me avalio de dez a oito pontos. Quando comecei a frequentar a escola, não sabia nenhuma letra. Apesar de ter iniciado muito jovem, quando completei sete ou oito anos, me dediquei muito a aprender. Tinha força de vontade de verdade. Lembro que a professora falava que ia fazer uma leitura; assim que terminava a aula, eu ia pelo caminho treinando a leitura, até mesmo as atividades que ela passava para mim. Entre os oito e dez anos, sentava debaixo de uma árvore para fazer as atividades, e fazia tudo antes de chegar em casa.

Nos primeiros anos de escola, eu era motivada a escrever. A professora me elogiava muito por isso. Gostava de escrever textos que continham rimas e me avalio no papel de escrita inicial de dez a oito pontos. No ensino fundamental, me lembro de textos e poemas, mas no ensino médio, devido ao número de livros, não consigo lembrar de tudo.

Na minha escola, no ensino médio, os professores nos davam liberdade para ir à biblioteca ler livros. Isso era muito enriquecedor para mim. Ao longo da minha vida escolar, houve mudanças na escrita; aprendi a escrever melhor. Na escola, escrevíamos rápido, devido ao pouco tempo, e as letras não ficavam muito legíveis. As práticas com os números faziam sentido, pois várias vezes surgiam necessidades de contar e conhecer os números.

Neste primeiro ano de universidade, por enquanto, não consigo explicar muito devido ao pouco tempo, mas creio que minha escrita e leitura vão melhorar. As mudanças trarão coisas positivas e negativas: a positiva é aprender mais do que já sei; a negativa é a dificuldade e tenho que não desistir diante delas.

Gosto muito de ler o que os professores orientam e faço o possível para isso. Não tenho tanta facilidade com os gêneros universitários. Ao longo da minha vida escolar, no ensino fundamental, línguas e matemática eram bem mais fáceis; já no ensino médio foi um pouco mais difícil, mas consegui superar e alcançar um pouco mais da média. Imagino que sou capaz de lidar com os desafios que envolvem números e letras.

Lembro que, quando comecei a estudar no ginásio, na quinta série, na cidade de Cristália, andava a pé oito quilômetros para chegar até o ponto do ônibus escolar. Foi uma luta imensa. Saía de casa às nove e meia da manhã para chegar ao ponto às onze e meia e entrar na sala de aula às doze e meia. Isso durou três anos. Nos últimos anos, o carro chegava mais perto de casa, mas consegui vencer o ensino médio.

Hoje sou casada e tenho um esposo amigo e companheiro que sempre me apoia na faculdade. Ele me ajuda muito. Tenho três filhos: os dois primeiros são gêmeos e têm doze anos, e o outro tem cinco. Todos são apaixonados por estudar, assim como eu era na idade deles.



SOBRE A AUTORA:

Adenilda Alves dos Santos, de Cristália/MG, é acadêmica da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), onde cursa Pedagogia. Produziu este relato na disciplina Práticas de Leitura e Produção de Textos, ofertada de julho a novembro de 2024.


A orientação deste trabalho e a organização do e-book foram realizadas por Carlos Henrique Silva de Castro, Kátia Lepesqueur e Virgínia Batista.

Do Nokia ao notebook: minhas memórias com as tecnologias digitais

Do Nokia ao notebook: minhas memórias com as tecnologias digitais
Cláudia Cristina Ribeiro é acadêmica do curso Licenciatura em Educação do Campo (LEC), da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Cláudia é de São Gonçalo, município do Serro, Minas Gerais.

Meu primeiro contato com a tecnologia foi marcado por uma época de simplicidade. Aos 11 anos de idade, utilizava o celular da minha mãe, um Nokia sem internet, que foi a porta de entrada para o mundo digital. O famoso “Nokia tijolão”, possuía o clássico jogo da “cobrinha”, um jogo simples que me proporcionava momentos de diversão.

Antes da popularização das redes sociais, meus dias eram preenchidos por outras formas de entretenimento. Eu ouvia todos os dias a rádio que meus pais ligavam enquanto preparavam o café da manhã, que os mantinham informados sobre as notícias diárias e as músicas do momento. Assistia a televisão, aproveitando os desenhos animados e os filmes da “sessão da tarde”.

Em 2012, a inauguração de uma lan house em minha comunidade, São Gonçalo do Rio das Pedras, marcou o início de uma nova fase. Foi ali o meu primeiro contato com o computador, o mouse e a internet. As redes sociais, o Orkut, MSN, Google e YouTube, marcaram a vida dos jovens naquela época. Eu me conectava com amigos, divulgava mensagens motivacionais, assistia videoclipes e acessava jogos. Meus amigos, que já dominavam a tecnologia, me auxiliaram no processo de manusear as redes sociais. Com o passar dos anos, minhas prioridades mudaram, e meu interesse por essas atividades diminuiu, enquanto outros interesses surgiram.

Ao completar 14 anos, ganhei meu primeiro celular, um presente de aniversário do meu padrinho. Em 2015, minha mãe me presenteou com um notebook, uma ferramenta que, embora eu não soubesse usar completamente no início, se tornou fundamental para assistir a filmes, ouvir músicas, fazer pesquisas e mergulhar ainda mais no universo digital.

Com o tempo muita coisa mudou e, hoje em dia, estou mais conectada à era digital; a tecnologia me acompanha desde a infância e continua presente na minha vida adulta. Por meio da tecnologia, acesso informações do dia a dia, mantenho comunicações, trabalho e estudo. Prefiro usar o WhatsApp para diálogos mais informais e os e-mails para manter-me conectada no trabalho e nos estudos.

Nas redes sociais, mantenho uma participação ativa, integrando grupos de WhatsApp dedicados a vendas, divulgação de notícias e informativos. Promovo votações em petições e, quando considero apropriado, faço comentários em publicações, especialmente quando acredito que minha opinião possa oferecer uma contribuição significativa.

Atualmente, a tecnologia é uma ferramenta essencial para a produção de trabalhos acadêmicos na minha graduação em Licenciatura em Educação do Campo (LEC). Utilizo-a para criar vídeos, podcasts, redigir trabalhos e participar de práticas de ensino e de outros projetos, como o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).

Na minha comunidade, um dia antes de vir ao TU – Tempo Universidade, estive em contato com a tecnologia em diversos momentos. Pela manhã, ao despertar, verifiquei as mensagens no celular e consultei meu horóscopo. Também chequei à caixa de e-mails, aguardando alguma informação nova sobre o TU. No trabalho, nesse mesmo dia, finalizei o fechamento do bimestre das turmas na escola em que atuo como professora, lançando as notas e editando documentos. Acessei o Instagram como parte da minha rotina diária para descontrair.

Além das diversas maneiras pelas quais utilizo a tecnologia, pretendo empregá-la para criar conteúdos educativos, pois estou me formando para trabalhar como docente. Tenho a intenção de produzir canais de revisão de textos e criar questões para vestibulares, visando ampliar o conhecimento na área. Também planejo contextualizar as aulas de Língua Portuguesa com o uso prático das tecnologias digitais, integrando-as na sala de aula. Em um século em que a tecnologia está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, é essencial que ela também faça parte do contexto escolar.

Assim, observo que a geração de pessoas mais idosas, muitas vezes, é menos familiarizada com as tecnologias digitais e, frequentemente, enfrentam dificuldades para manuseá-las de forma correta. Isso leva muitas dessas pessoas a optarem por métodos mais tradicionais, que consideram mais eficazes dentro de suas visões de mundo.

Entretanto, a geração mais nova, ao contrário dos idosos, é mais adepta das tecnologias digitais e a utiliza de forma natural, devido à sua maior abertura às novas ideias e mudanças. As crianças, que já nascem em um ambiente digital, se adaptam e se relacionam com facilidade com as tecnologias.

Em relação às tecnologias utilizadas no tempo da comunidade, houve mudanças notáveis no período do Tempo Universidade. Na minha comunidade, acessava diariamente o DED – Diário Escolar Digital, pois a ocupação principal era com o trabalho e os estudos acadêmicos. Atualmente, com o período de aulas presenciais, meu contato com as tecnologias se ampliou para incluir ferramentas como Google Classroom e Google Docs.

Com o passar do tempo, algumas práticas sociais mudaram em função da tecnologia. Nos meus estudos anteriores, tinha preferência por utilizar cadernos e livros físicos. Também produzia listas de compras de forma manual, uma vez que, na época, o acesso às tecnologias digitais era limitado.

Posteriormente, passei a me adaptar às tecnologias digitais e tenho utilizado o celular e o notebook para diversas atividades, como produzir trabalhos acadêmicos, realizar tarefas profissionais, criar listas telefônicas, agendar encontros, promover conversas e acessar aplicativos. O Google Maps, por exemplo, tornou-se uma ferramenta essencial para localizar e me orientar em diferentes lugares. Além disso, as compras online tornaram-se uma prática corriqueira, permitindo-me adquirir produtos sem sair de casa e frequentemente a preços mais justos. Essa percepção indica que as culturas também influenciam a forma como as pessoas lidam com as tecnologias digitais.

Em alguns lugares, as novas tecnologias são usadas predominantemente como meio de comunicação, enquanto em outros são utilizadas principalmente para fins profissionais. Embora a diferença de gênero não tenha um impacto significativo no uso das tecnologias digitais, as diferenças etárias têm uma influência considerável na maneira como as pessoas interagem com essas ferramentas.

Reconhecendo a facilidade com que as gerações mais novas se adaptam às tecnologias digitais, como futura docente, pretendo utilizar essas ferramentas de maneira estratégica e inovadora no processo de ensino. Incorporar tecnologias para gerenciar atividades, plataformas de criação de conteúdo digital e interativos para manter contato com estudantes e enriquecer a experiência educacional.

Com as tecnologias, somos capazes de proporcionar experiências cinematográficas ricas e imersivas, explorando uma vasta gama de filmes e vídeos que têm um impacto significativo em nossa educação.

As tecnologias não apenas nos permitem assistir e a participar de histórias inspiradoras, mas também nos capacita a explorar profundamente seus temas, universais ou locais, como perseverança, autodescoberta e superação de obstáculos.

Nesse contexto, gostaria de indicar um filme que marcou minha infância escolar: “Prova de Fogo: Uma História de Vida”. Este filme emocionante narra a jornada de Akeelah, uma jovem de 11 anos com um talento excepcional para soletrar, enfrentando desafios pessoais e sociais enquanto se prepara para um concurso de soletração.