Dos gibis aos números

Por Filipe de Jesus Rametta [1]



Durante minha infância, uma lembrança marcante em relação aos textos escritos que posso descrever é preenchida pelos gibis da famosa Turma da Mônica. Minha mãe, leitora voraz das histórias da turminha, mantinha um armário repleto de gibis, frequentemente revisitado por ela. Não me era possível ser indiferente a esta situação: me apaixonei pelos gibis sem me dar conta, de modo a ficar tardes inteiras no quarto de minha mãe lendo e relendo sobre os planos infalíveis do Cebolinha, as invenções fajutas do Franjinha, dentre outras tantas aventuras.

Por vezes surgiam gibis do Tio Patinhas, Pateta ou outras personagens, mas a Turma da Mônica tinha seu lugar reservado nas preferências de minha mãe e minha. Acredito que o contato com os gibis me abriu portas na escola. Tinha prazer em realizar atividades que envolviam leitura de livros, o que considero primordial para o aprendizado. Lembro que gostava de frequentar a biblioteca da escola e ficar olhando os livros nas prateleiras, ainda que não fosse ler algum naquele momento.

No que diz respeito aos números, mais uma vez minha mãe me encaminhou com excelência. Sendo professora de Matemática, me vez conhecer a mais interessante das ciências e me apaixonar por sua abstração. Matemática, desde que me entendo por gente, tem sido minha disciplina preferida. Optar pela graduação nessa área do conhecimento não foi surpresa para ninguém.



[1] Graduando da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), produziu este relato na disciplina Prática de Leitura e Produção de Textos, ofertada no primeiro semestre de 2023. A organização e edição do material foi feita pelo Projeto de Extensão Aula Digital.

Este trabalho foi orientado pelo professor Carlos Henrique Silva de Castro, com as ricas contribuições na revisão e organização do tutor Marcos Roberto Rocha.

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